"Com uma insistência amável, Newesklowsky detém-se repetidamente, no seu livro, no "Moidle-Schiff", sobre a alegre barca de 150 raparigas suabas e bávaras que o duque Karl Alexander de Wurttemberg enviara em 1719, depois da paz de Passarowitz, para os oficiais subalternos que ficaram como colonos alemães em Banato, a fim de que estes pudessem tomar mulher e enraizar desse modo uma presença suaba em Banato, que deveria tornar-se um dos capítulos centrais da história da civilização da Europa sul-oriental. Esta barca com 150 raparigas, cujas numerosas virtudes desembarcadas foram tema de tantos Lieder, seria uma embarcação ideal para se fazer esta viagem, sem sobra de pressa ou até desejando não chegar nunca".
Cláudio Magris, Danúbio, Biblioteca Sábado, 2009, p.58
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