terça-feira, 29 de julho de 2014

o regresso de ulisses

O HOMEM É UMA MULHER QUE EM VEZ DE TER UMA CONA TEM UMA PIÇA, O QUE EM NADA PREJUDICA O NORMAL ANDAMENTO DAS COISAS E ACRESCENTA UM TIQUE DELICIOSO À DIVERSIDADE DA ESPÉCIE. MAS O HOMEM É UMA MULHER QUE NUNCA SE COMPORTOU COMO MULHER, E QUIS DIFERENCIAR-SE, FAZER CHIC, NÃO CONSEGUINDO COM ISSO SENÃO PRODUZIR MONSTRUOSIDADES COMO ESTA FAMOSA «CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL» SOB A QUAL SUFOCAMOS MAS QUE, FELIZMENTE, VAI DESAPARECER EM BREVE.
PELO CONTRÁRIO, A MULHER, QUE É UM HOMEM, SOUBE SEMPRE GUARDAR AS DISTÂNCIAS E NUNCA PRETENDEU SUBSTITUIR-SE À VIDA SISTEMATIZANDO PUERILIDADES, COMO FILOSOFIA, AVIAÇÃO, CIÊNCIA, MÚSICA (SINFÓNICA), GUERRAS, ETC... ALGUNS PEDANTES QUE SE TOMAM POR LIBERTADORES DIZEM-NA «ESCRAVA DO HOMEM» E ELA RI ÀS ESCÂNCARAS, COM A SUA CONA, QUE É UM HOMEM.

DESDE O INÍCIO DOS TEMPOS, ANTES DA ROBOTSTÓNICA GREGA, OS ÚNICOS HOMENS-HOMENS QUE APARECERAM FORAM OS HOMENS-MEDICINA, OS HOMENS-XAMÃS (HOMOSSEXUAIS ARQUIMULHERES). ESSES E AS AMAZONAS (SUPER-MULHERES-HOMENS). MAS UNS E OUTRAS ERAM DEMAIS DEMAIS. E DESDE O INÍCIO DOS TEMPOS QUE PENÉLOPE ESPERA O REGRESSO DE ULISSES. MAS O REGRESSO DE ULISSES É O HOMEM QUE É UMA MULHER E A MULHER QUE É UMA MULHER QUE É UM HOMEM.


Mário Cesariny, Pena Capital


quinta-feira, 24 de julho de 2014

La procreación como cuestión política

En relación a ello, Federici argumenta que el control del cuerpo de las mujeres no solo es una cuestión económica, sino también política. "Yo siempre digo que el cuerpo de la mujer es la última frontera del capitalismo. Quieren conquistar el cuerpo de la mujer porque el capitalismo depende de él", afirma la militante feminista mientras que expone la siguiente disyuntiva: "Imagínate si las mujeres se ponen en huelga y no producen niños, el capitalismo se para. Si no está el control sobre el cuerpo de la mujer, no hay control de la fuerza de trabajo", explica. Por eso, "la cuestión del aborto es la cuestión de la procreación que se ha tratado en todos los movimientos sociales", señala.

Frente a la tendencia determinante del capitalismo, la escritora italiana hace hincapié en las "alternativas". "Tenemos una sociedad capitalista que después del fin oficial del socialismo idealizado ha mostrado su verdadera cara y ya no intenta disimular más con su cara democrática", dice Federici. Ahora asistimos a un capitalismo "muy real" que continúa el proceso de acumulación pasando por encima de los derechos sociales de la población. "Yo no veo posibilidades de cambio sin pensar en una lucha masiva que no solamente ponga una límite a esto, sino que establezca y empiece a construir una sociedad alternativa más allá de él", recalca. "En pocas palabras", resume Federici, "pienso que el capitalismo hoy no traerá más que empobrecimiento, más miseria, más huelga y la privatización de los todos los afectos de nuestras vidas".

terça-feira, 22 de julho de 2014

O sionismo tem medo das mulheres palestinas, pois bem... tremam!



"A única coisa que pode deter um bombista suicida é saber que, em caso de captura, a sua irmã ou a sua mãe serão violadas". Mordechai Kedar, israelita, professor de Literatura Árabe na Universidade de Bar-Ilan e antigo membro dos serviços secretos israelitas.

“Elas devem morrer e as suas casas devem ser destruídas de maneira a que elas deixem de poder alojar terroristas. Todas elas são inimigas e o seu sangue tem que estar nas nossas mãos. Isto é também válido para as mães dos terroristas mortos”.  Ayelet Shaked, deputada do Knesset, partido ultranacionalista israelita.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Papéis de género cristalizados e peganhentos

As meninas cresceram giras e alegres, os rapazes tornaram-se corajosos, estão mais ativos e traquinas.   
Tudo isto num catálogo de roupa barata.  Portugal, 2013 






quinta-feira, 3 de julho de 2014

A Voz das Camaradas no Arquivo de JPP


Para além da importante tarefa da defesa da casa (que, embora cabendo a todos os funcionários do nosso Partido, é sobre nós, os quadros femininos, que ela mais recai porque de uma maneira geral estamos mais tempo em casa) quase todas temos outra tarefa, como seja escrever à máquina, trabalhar numa tipografia, etc... Mas esse é o trabalho de todos os dias, ora toda a militante comunista fica com o direito e o dever de colaborar para "A VOZ DAS CAMARADAS" o jornal das camaradas das casas do Partido. Sendo assim e reconhecendo-o todas nós, pelo menos em palavras, não compreendo porque há amigas que prometendo no seu primeiro artigo uma colaboração regular, não mais voltam a aparecer nas colunas do nosso jornal (...) A Redacção do jornal nunca exigiu "discursos", pelo contrário, sempre tem pedido que colaboremos com pequenos artigos, de modo a permitir que todas possam dar a sua colaboração. Ora isto facilita de certo modo o nosso trabalho e não venham as amigas dizer que não escrevem porque não têm assunto, tem dificuldade em escrever ou não acham jeito às coisas que escrevem. Quanto menos escrevemos mais dificuldades temos em fazê-lo. E assunto, umas vezes mais outras menos há sempre. Senão vejamos: a vida cara com a constante subida dos preços dos géneros alimentícios, das rendas de casa (...) o voo sensacional numa nave espacial soviética de Valentina Tereshkova; o decreto farsa publicado em 1963 acerca da prostituição, etc... Isto para só falar em problemas que dizem respeito directamente à mulher. 

Daniela, A Voz das Camaradas, nº 40, Março de 1965


in
Ephemera