Também soube hoje que, na próxima semana, haverá uma conferência sobre a convenção de Istambul e o direito penal. Apesar de todas as reservas que se me pode levantar um possível entendimento de que a violência de género se resolve no foro disciplinar e penal, estou particularmente interessada em perceber "cenas" como a questão do consentimento na violência sexual (artigo 36º da convenção) e indemnizações (artigo 30º da convenção) - falando apenas de alguns dos casos mais mediáticos e recentes - que é para saber se vou continuar a sentir vergonha da humanidade perante acórdãos como este ou este.
Por fim, Butler sobre Wittig e sobre explicações potenciais acerca de colagens, que reli esta manhã:
«Hence, for Wittig, we might say, one is not born a woman, one becomes one; but further, one is not born female, one becomes female; but even more radically, one can, if one chooses, become neither female nor male, woman nor man. (...) Wittig argues that the linguistic discrimination of "sex" secures the political and cultural operation of compulsory heterosexuality. This relation of heterosexuality, she argues, is neither reciprocal nor binary in the usual sense; "sex" is always already female, and there is only one sex, the feminine. To be male is not to be "sexed;" to be "sexed" is always a way of becoming particular and relative, and males within this system participate in the form of the universal person. For Wittig, then, the "female sex" does not imply some other sex, as in a "male sex;" the "female sex" implies only itself, enmeshed, as it were, in sex, trapped in what Beauvoir called the circle of immanence.»
Viste os comentários no artigo do observador? O feminismo aleija! Vou lá deixar-lhes esta notícia de hoje:
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até te aleijas!
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