"Os homens não estão preparados. Uma mulher macua, quando não está satisfeita na cama, ela reage. E a comunidade à volta dá-lhe razão porque ela tem direito ao amor e ao sexo. Toda esta gente do patriarcado não entende isto. Essa para mim foi a marca mais forte. O desejo mais profundo de uma mulher do matriarcado é respeitado, por exemplo quando ela diz: “Eu gosto de ti, eu quero casar contigo.” A mulher vai à guerra, vai buscar um homem, enquanto que no patriarcado a mulher tem de esperar que apareça um qualquer.
Eu sou do Sul. A educação que tive aqui é esta: uma mulher não pode dizer o que pensa ou o que sente, tem de obedecer a tudo o que o homem faz. As macuas não. Elas existem, elas reivindicam. Deve ser esta questão que o queniano sentiu.(...)"
Ler entrevista à escritora moçambicana Pauline Chiziane.
Ler entrevista à escritora moçambicana Pauline Chiziane.
Sem comentários:
Enviar um comentário