Fumo um cigarro
sozinha. Visualizo a partir de um quinto andar os fragmentos da memoria desses
prédios altos onde se esconde o sol, atrás dos quais se encontra a fonte da controvérsia
do desejo, das emoções e dos sentimentos em ebulição. O futuro parece-me
veemente, não tanto quanto o presente. Entre x e y, a razão leva-me à distância
quando o batimento do coração conduz-me à voragem dos traços deixados pelo encontro. O tempo leva tempo e é nesse tempo que tento contar sem limites e saborear o equilíbrio
entre a vida e o sonho.
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