Politics is out on the streets.
As laying and as being.
A shop that, at its entrance, adopts a
misogynist discourse, performs a political gesture: it intervenes in the public
space with a narrative of exclusion not so different from the segregationist
logics that we thought were long past.
False. They are here, now, in Lisbon, Portugal.
In a high income area, trendy, young, hipster and full of retro stuff smelling
like retro shit.
Since the misogynist political gesture is made
in the public space, its responsibility is public. Meaning that not to react,
not to resist to the message and its significations, not to show the
inadmissibility of such a message and such a signification is pure collaborationism.
Collaborationism with systems of gender exclusion, on one hand, and with
systems of political exclusion, on the other. Not to intervene against the
misogynist gesture amounts to allow such a gesture. It amounts to perform such
a gesture because it accepts its existence as normality, as legitimacy.
We don’t admit it.
We wanted to shit on such a shitty discourse. Perform
(after all, we're talking about gender, aren’t we?), without persuasion
reveries. Within such an antagonism (and with barber animals like those ones),
one cannot persuade, because illegitimacy is not convincible. Illegitimacy
won’t chat with us and, after all, we don’t even have a word to say to it,
besides a long bark. That's exactly what we did yesterday. We performed dogs
(they are allowed in, they say). We sniffed, barked, made sex with other
people’s legs, jumped and played with hairdressing instruments. We got to know
that the barbers have baseball bats, ready to react to a physical violence that
they would deserve. After some threats, violent pushes, destruction of a video
and slang screaming we left as quickly as we got in. They walked down the
street with the bats, looking for the bitches to kick their asses in a fascist
old-fashioned way.
This is just the beginning.
Watch the video of the action One is not born, but rather becomes, a dog here
Não conhecia esta barbearia. Parece-me interessante o conceito. Vou experimentar
ResponderEliminarA falta de estudo danifica a mente de certas pessoas. Há um singelo ABISMO entre uma barbearia que possui como proposta de valor um espaço dedicado somente aos homens, e um preconceito contra as mulheres. Não vejo ninguém invadir os ginásios femininos da Vivafit.
ResponderEliminarUm acto fascista. E cobarde. Atentaram à liberdade do estabelecimento, e fizeram-no com capuzes. São nitidamente pessoas de convicção fraca e mesquinhas. Uma vergonha para a verdadeira esquerda portuguesa.
ResponderEliminarO próximo sítio a entrar são os ginásios só para mulheres seguidos das discotecas com preços diferentes para mulheres.
ResponderEliminare os viva fits desta vida já invadiram? e as discotecas com LADIES NIGHT também? e os centros de estética que são exclusivos para mulheres, também? enquanto MULHER, gostava de saber.
ResponderEliminarobrigada.
ana rita
gostava de ver o mesmo activismo aplicado à discriminação de géneros no acesso há habitação. procurem por um quarto em lisboa e perceberão q esse problema afecta muito mais gente do que a porcaria duma barbearia. Just saying...
ResponderEliminarCaríssimas...adoro mulheres, por vezes até demasiado, mas creio que estão a cair no exagero. Não sou frequentador do local referido nem sou adepto do conceito, mas a verdade é que não vejo as senhoras, nem senhores, a indignarem-se ao vosso estilo por causa de outras situações, que na minha humilde perspetiva são mais gravosas. Pergunto...quantas de vós já foram "barradas" à porta de uma discoteca por serem homens? Não tenho direito a divertir-me? Isto acontece há muito, é constante e condiciona milhares de homens que têm interesse em entrarem espaços para beberem um copo e divertirem-se, ao contrário de uma mera barbearia, para a qual creio estarem a maioria das mulheres pouco interessadas em frequentá-la...a não serem que tenham buço. Não quero com este comentário ofender-vos, nem criticar a vossa atuação, mas antes mostrar-vos que a "opressão" não recai só sobre as mulheres...
ResponderEliminarQue ignorantes. Nunca irão conseguir fechar a barbearia lolololol
ResponderEliminarVamos invadir ginásios vivafit também. Afinal de contas, também só é permitida a entrada a mulheres. Deixem de ser imbecis e de procurar protagonismo a todo o custo.
ResponderEliminarE cadela? pode entrar??!! A minha tem umas barbichas granditas!
ResponderEliminarVão trabalhar mal-fodidas...
ResponderEliminarÉ por estas e por outras que ninguém leva o "feminismo" a sério. Em vez de lutarem por igualdade de direitos (e deveres), estas energúmenas escolhem fazer estes tristes teatros que nada vão conseguir a não ser transtornar pessoas que estão a trabalhar e pessoas que estão a pagar por um serviço (que às energúmenas nem interessa...). Vocês não querem igualdade. Querem atenção, escândalo e gritar mais alto. Têm sorte de não ser homens, podia ser que alguém vos desse um sopapo no focinho para verem o que é bom para a tosse.
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