Mexico, 1953
Quando
eles me disseram que tinha de amputar a perna, isso não me afectou tanto como
eles pensavam (...). Isso não alterou em nada a minha dor e tu sabes disso, é
quase uma condição imanente do meu ser.
(...) Escrevo-te
para anunciar que te liberto de mim, amputo-te de mim, sê feliz e nunca mais
tentes ver-me. Não quero ter noticias tuas ou que tenhas noticias minhas. Se
realmente me apetece algo antes de morrer é nunca mais ser tentada a ver a
tua horrível fronha a pairar em torno do meu jardim.
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