domingo, 25 de outubro de 2015
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
The Logic of Gender On the separation of spheres and the process of abjection
Sex is the flip side of gender. Following Judith Butler, we criticise
the gender/sex binary as found in feminist literature before the 1990s.
Butler demonstrates, correctly, that both sex and gender are socially
constituted and furthermore, that it is the “socializing” or pairing of
“gender” with culture, that has relegated sex to the “natural” pole of
the binary nature/culture. We argue similarly that they are binary
social categories which simultaneously de-naturalise gender while
naturalising sex. For us, sex is the naturalisation of gender’s dual
projection upon bodies, aggregating biological differences into discrete
naturalised semblances.
While Butler came to this conclusion through a critique of the existentialist ontology of the body,
we came to it through an analogy with another social form. Value, like
gender, necessitates its other, “natural” pole (i.e. its concrete
manifestation). Indeed, the dual relation between sex and gender as two
sides of the same coin is analogous to the dual aspects of the commodity
and the fetishism therein. As we explained above, every commodity,
including labour-power, is both a use-value and an exchange-value. The
relation between commodities is a social relation between things and a
material relation between people
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Um adão passeando pela brisa da tarde
Nunca te amigues numa rede social com um escritor vivo de que gostes, as consequências são inusitadas e imprevistas. No último ano li o Mário de Carvalho escrever no seu mural sobre o valor da pátria acima de outros ou como valor em si, li o escritor saudar os valores da civilização ocidental sobre os acontecimentos do Charlie Hebdou, noutro momento a dar vivas à civilização contra não-sei-que-barbárie que habitaria não-sei-em-que-lugar fora dela. A genealogia seria Atenas, Roma, o império de Carlos Magno, o império Austro-Húngaro, a Europa das Luzes, a Revolução Francesa e a as democracias do pós-guerra? Qualquer coisa assim porque essa civilização é a Europa. Esta semana o escritor convida as mulheres (citanto correctamente convida as "senhoras") a apreciarem os atributos físicos dos candidatos masculinos às eleições legislativas em vez de encherem a boca com o "machismo" de algumas intervenções na campanha que versaram as qualidades físicas de candidatas femininas. O círculo completa-se nesta relação estreita entre nação e machismo. Como bem sublinharam algumas camaradas curdas, a existência e a forma do estado-nação está imbricada nas relações de poder entre dominado e dominador, e nestas a desigualdade entre homem e mulher é matricial e necessária. A barbárie está em todo o lado, felizmente.
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